Prolongar a juventude é desejo de todos, desfrutar de uma velhice sadia é sabedoria de poucos.
quarta-feira, 30 de março de 2022
#MulheresQueFazemHistória
Fotografia: @miss_ana_sofia
Sabemos que há muitos nomes que não constam nesta lista e que este número reduzido não inclui nem 1/100 das mulheres que merecem destaque, mas a presença da nossa Ana Sofia Martins não poderia, em nenhuma circunstância, ser colocada em causa.
Um exemplo quando falamos em respeito, amizade entre mulheres ou entreajuda (porque, afinal, o sucesso de uma mulher não impede o de outra). A Sofia é mais do que uma cara bonita ou o orgulho que tem no seu cabelo (e que nós adoramos!) Modelo, apresentadora, atriz, ativista e feminista lutou muito para alcançar tudo o que vive hoje e não se esquece das suas origens ou da sua história. Tal como a Josefinas, apoia o projeto Wink Kriola, que visa a criação e oferta de pensos reutilizáveis a meninas e mulheres desfavorecidas, para que não deixem de trabalhar ou ir à escola por não poderem adquiri-los.
Ana Sofia luta, diariamente, para conseguir apoios para quem mais precisa e não é raro vê-la a utilizar as redes sociais para divulgar campanhas de cariz solidário. Entre outras iniciativas, a sua ligação à Casa de Acolhimento Mão Amiga mostra tudo o que Ana Sofia é: amiga, humilde, lutadora e dedicada. Uma verdadeira Power Woman, com orgulho em ser quem é, que nos faz despedir deste dia tão significativo com chave de ouro.
terça-feira, 29 de março de 2022
#MulheresQueFazemHistória
Fotografia: www.sarabarrosleitao.pt
Sara Barros Leitão é muito mais do que atriz, dramaturga ou encenadora. Assume-se como ativista e esta palavra assenta-lhe na perfeição, uma vez que luta pela existência e qualidade da cultura, pelos direitos da classe artística e pelos Direitos das Mulheres, utilizando a sua voz para promover a mudança de mentalidades e alertar para muitos flagelos e injustiças com que ainda hoje nos deparamos.
Sara tem feito um trabalho extraordinário no reforço da ideologia feminista em Portugal e criou um clube do livro feminista. Heróides, que partilhamos com a crença de que todas as iniciativas que promovam a desconstrução de ideologias patriarcais são bem-vindas, é um projeto que começou em janeiro deste ano e que terá, ao todo, 12 sessões de discussão online com convidados, espaço para reflexão, debate, partilha de pensamentos e interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
Ler um livro, fazer um cartaz ou escrever um texto pode ser um pequeno passo aos olhos de muitos, mas é, na verdade, o ponto de partida para um mundo melhor. A Sara prova-o todos os dias, em cada atitude ou partilha.
#FiladélfiaPensilvânia
TITLE
Washington Monument
ARTIST
Rudolf Siemering (1835 - 1905)
YEAR
1897; relocated 1928
MEDIUM
Bronze and granite, on granite base
DIMENSIONS
Height 44′ (base height 5'1", width 6'2")
THEMES
Presidents and Leaders, Equestrian Sculpture, Military Generals, Native American Themes, Political Public Art
Gift of the Society of the Cincinnati of Pennsylvania to the City of Philadelphia
Owned by the City of Philadelphia
quinta-feira, 24 de março de 2022
#CataVento
O cata-vento, ou veleta, é um dispositivo que aproveita a energia dos ventos (energia eólica). Chamam-se também cata-vento os simples indicadores de direção do vento, como setas que giram sobre um eixo vertical. Entretanto, associa-se comumente o nome ao aproveitamento da energia eólica em aplicações mais engenhosas, como moenda (moinhos de vento), bombeamento de água, ou gerando energia elétrica, com os aerogeradores.
A origem do cata-vento não está claramente sinalizada na história. Alguns estudiosos acreditam estar na Pérsia os mais antigos registros sobre moinhos de vento. Entretanto, há indicações de emprego de moinhos de vento mais remotos no Iraque, Egito e China.
Os moinhos de vento foram introduzidos na Europa no século XII, mas apenas no século XV, eles se espalharam pelo continente. Nos Países Baixos, tornaram-se sobremaneira populares. Além de servirem para moenda de cereais, eles foram empregados na drenagem de terrenos alagados.
A energia cinética obtida com os cata-ventos se prestou a muitas aplicações; moer grãos e bombear água foram apenas alguma delas. Foram utilizados também para extração de óleo, transformação do papel, preparação de pigmentos e tinturas, dentre outras.
O cata-vento é formado por um conjunto de pás dispostas lateralmente sobre um eixo horizontal. Cada pá está levemente torcida (como uma hélice). Assim, o fluxo de ar, buscando o caminho mais fácil para passar, gera pressão que impulsiona cada pá para um mesmo sentido em relação ao eixo horizontal.
Para um cata-vento ser mais eficiente, o aparelho deve possuir aletas calculadas para girar um eixo no sentido vertical, de modo que, captação seja feita em qualquer direção.
#MulheresQueFazemHistória
Fotografia: www.delas.pt
Escritora e ativista, Natália Correia teve um papel político muito importante no que diz respeito à luta pelos Direitos Humanos e pelos Direitos das Mulheres. O seu nome não é, infelizmente e com muita pena nossa, suficientemente referido a nível internacional, mas o seu papel enquanto feminista é grande motivo de orgulho em Portugal. Incluí-la nesta lista de 12 mulheres que estamos a partilhar neste dia com tanto significado é a nossa forma de a homenagear e de fazer com que, de uma forma ou de outra, o seu nome viaje por vários países e cidades.
Autora do Hino dos Açores e cofundadora da Frente Nacional para a Defesa da Cultura, Natália destacou-se pela sua obra, entre géneros variados - desde a poesia ao romance, entre o teatro e o ensaio – e gostava de ser chamada de poetisa pelo significado feminista que atribuía à palavra. Essa sua determinação foi o mote para se afastar do politicamente correto, mas nem sempre a sua visão e ideologia foram validadas. Natália foi condenada a três anos de prisão (com pena suspensa, pela publicação de uma obra considerada ofensiva para os costumes) e foi processada por ter tido a responsabilidade editorial das “Novas Cartas Portuguesas” (o livro das Três Marias).
Natália Correia faleceu em 1993, deixando um grande vazio na literatura portuguesa e um legado que recordaremos sempre – até porque Natália foi, no meio de tantas conquistas, uma das responsáveis pelo aparecimento do conceito de café-concerto em Portugal.
quarta-feira, 23 de março de 2022
#MouriscaMoinhoMaré
Mourisca - Setúbal
#MulheresQueFazemHistória
Fotografia: Astolfi Studio
Se gostam da arte que encontramos nas montras das ruas que fazem parte do nosso quotidiano ou das viagens que fazemos, vão gostar de conhecer (se é que ainda não conhecem) Joana Astolfi, a artista-arquiteta, lisboeta, que corre o mundo e que cria verdadeiras obras de arte para as montras das marcas de luxo. Joana carrega o nome de Portugal e dá-nos mais um motivo para nos orgulharmos do talento que por cá existe.
Astolfi pode não soar português – e é, na verdade, um nome de família italiano, que faz questão de celebrar pela ligação à avó paterna – mas Joana não podia enganar. Portuguesa, brasileira, italiana… porque não juntar tudo à paixão pela arte e pela arquitetura para colocar as mãos na massa? É esta multiculturalidade, esta liberdade e, claro, a visão única da artista que nos faz destacá-la hoje. Uma mulher que criou, voltou a criar e nunca desistiu. Que usou o seu privilégio para aprender mais, fazer melhor e chegar ao patamar em que a encontramos hoje – e que tanto sentido faz! – com um estúdio próprio, um nome que reconhecemos de imediato quando aparece nas notícias e uma criatividade que só cresce.
Joana Astolfi é, sem margem para dúvidas, uma inspiração no que diz respeito à criação de conceitos, à construção de instalações soberbas e à genialidade dos objetos com desenhos mais improváveis. Uma Mulher que não tem receio de mostrar quem é ou de explorar ideias que talvez possam parecer loucas aos olhos dos outros. Uma Power Woman.
terça-feira, 22 de março de 2022
#MulheresQueFazemHistória
Fotografia: @catarinafurtadooficial
Viajamos até aos dias de hoje e celebramos o trabalho e a missão da nossa Catarina Furtado, que luta pela Igualdade de Género, pela Educação e pela Justiça. Ficamos a conhecê-la por ser uma das caras da televisão portuguesa, mas a verdade é que o seu trabalho e dedicação vão muito além desse mundo repleto de luzes e câmaras.
A Catarina usa a sua voz e os seus canais para falar nas realidades feias que são muitas vezes escondidas e dedica o seu tempo a ajudar quem mais precisa. Autora de contos infantis e letras de canções, é inegável a sua preocupação com as gerações futuras e as famílias que lutam pela sobrevivência. A sua associação, Corações com Coroa, é uma associação sem fins lucrativos, que pretende promover uma cultura de solidariedade e inclusão junto de pessoas em situações de vulnerabilidade, risco e pobreza.
Luta diariamente pelo que acredita e é através do programa que apresenta, Príncipes do Nada, que nos alerta para a realidade dramática vivida em muitos países subdesenvolvidos e outros locais onde as desigualdades são ainda drásticas. Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA e uma grande inspiração para a Josefinas, a Catarina é uma Power Woman dos nossos dias e tem feito um grande (gigante!) trabalho na luta pelos Direitos Humanos.
#Gaivota
São, regra geral, aves médias, tipicamente cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas. Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas.
A maioria das gaivotas, particularmente as espécies de Larus, fazem o ninho no solo e são omnívoras, e comem comida viva ou roubam alimento conforme surja a oportunidade.
Com excepção das gaivotas-tridáctilas, as gaivotas são espécies tipicamente costeiras ou de interior, e raramente se aventuram em mar alto. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos.
A maior concentração de gaivotas encontra-se na região metropolitana do Porto. Com efeito, de acordo com um estudo de 2021 do Censo Nacional da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, crê-se que a população de gaivotas na área metropolitana do Grande Porto ronde entre 1186 e 1626. Assere-se nesse estudo que a maioria se encontra instalada na cidade do Porto, sendo certo que Matosinhos e Gaia também manifestam considerável preponderância desta ave.
Subsegue-lhe o distrito de Lisboa e depois deste o de Leira.
Sendo que, em todo o caso, os distritos de Faro, Setúbal, Viana do Castelo e Coimbra também exibem números consideráveis.
#DiaMundialdaÁgua
segunda-feira, 21 de março de 2022
#MouriscaMoinhoMaré
#DiaInternacionalDeLutaContraDiscriminaçãoRacial
#DiaMundialDaPoesia
O Dia Mundial da Poesia celebra-se todos os anos a 21 de março.
A data foi criada na 30ª Conferência Geral da UNESCO em 16 de novembro de 1999.
O Dia Mundial da Poesia comemora a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, da criatividade e da inovação. A data visa a importância da reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades de cada pessoa. Isso porque a poesia contribui para a diversidade criativa, inferindo na nossa perceção e compreensão do mundo.
Poesia em Portugal
A história portuguesa apresenta muitos poetas cuja obra literária é mundialmente conhecida. Luís de Camões, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, José Régio, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Cesário Verde, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andersen, são alguns dos poetas portugueses mais conhecidos.
#DiaMundialDaÁrvore
O Dia Mundial da Árvore ou da Floresta celebra-se anualmente a 21 de março.
Neste dia decorrem várias ações de arborização e reflorestação, em diversos locais do mundo.
O objetivo da comemoração do Dia Mundial da Árvore é sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos. Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono).
30% da superfície terrestre está coberta por florestas, onde se realiza a fotossíntese - produção de oxigénio a partir de dióxido de carbono. As florestas, em conjunto com as algas marinhas são apelidadas dos "pulmões do mundo", não apenas pela sua função de manutenção e renovação dos ecossistemas, como também pela sua importância em áreas estratégicas como a economia e a produção de bens e alimentos.
#MulheresQueFizeramHistoria
Amália Rodrigues (1920 – 1999)
Tornou-se a Rainha do Fado, e é tomada como uma das embaixadoras do fado no mundo.
O seu legado ainda hoje é amplamente considerado e adorado por todos, tal era o seu talento.
Hoje em dia, podemos ouvi-la pelas ruas de Lisboa (principalmente nos Santos Populares) e prestar homenagem no Panteão Nacional, onde está sepultada.
sexta-feira, 18 de março de 2022
#ConcursoRutis
#MulheresQueFizeramHistoria
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919 – 2004)
Escritora e poetisa, Sophia de Mello Breyner Andresen foi a primeira mulher a receber o Prémio Camões, que é para a literatura portuguesa o que o Prémio Nobel é para a paz.
Para além da sua lírica, escreveu muitos contos belos e importantes para os mais novos, como “A Menina do Mar”, “O Cavaleiro da Dinamarca” e “A Fada Oriana”.
Desde 2014 que está no Panteão Nacional, e os seus poemas continuam por aí, a ser lidos por todos.
quinta-feira, 17 de março de 2022
quarta-feira, 16 de março de 2022
#MulheresQueFizeramHistória
Virginia Woolf (1882-1941)
Por falar em mulheres de fibra, essa lista não estaria completa se não tivesse o nome de Virginia Woolf (1882-1941). A escritora inglesa foi dos grandes nomes da literatura ocidental e se destacou como uma das maiores autoras modernistas do século XX.
Virginia usava seus livros para divulgar uma série de lutas feministas e questionava abertamente posturas políticas e sociais do seu tempo.
O primeiro romance da autora foi publicado em 1912. Além de escrever, Virginia também editava e fundou junto com o marido a editora Hogarth Press (que descobriu talentos como T.S. Eliot e Katherine Mansfield).
A fama do grande público veio com a publicação de Mrs.Dalloway (1925), que projetou a sua crítica contra a sociedade que oprimia e não estimulava intelectualmente as mulheres.
terça-feira, 15 de março de 2022
#MulheresQueFizeramHistória
Malala Yousafzai (1997)
Para quem pensa que a luta pelas mulheres acabou há muito tempo atrás, essa jovem está aqui para provar que (infelizmente) ainda temos muitas batalhas pela frente.
Malala Yousafzai (1997) foi a personalidade mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz. "O que ela fez para alcançar esse feito?", você deve estar se perguntando. Malala defendeu com unhas e dentes o direito das meninas irem para a escola em um Paquistão profundamente misógino.
Em um país onde as mulheres são coagidas a casarem cedo e a terem filhos o quanto antes (acredite, é comum ver meninas grávidas aos 14 anos), Malala se diferenciou da maioria e foi estimulada pela família a estudar (o pai da menina era dono de uma escola).
Com apenas 11 anos, Malala começou a escrever um blog onde defendia a tese de que as meninas deveriam frequentar a escola. Pela sua postura idealista, começou a receber uma série de ameaças de morte.
Aos 15 anos, Malala foi reconhecida por um membro do Talibã que disparou contra ela três vezes. Todos os tiros atingiram a cabeça. Felizmente, a garota foi socorrida e levada para a Inglaterra, onde recebeu exílio.
Malala continua na luta em defesa da educação até os dias de hoje, é dela a frase:
Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução.