domingo, 28 de fevereiro de 2021

PROCISSÃO DE S. PEDRO


 Montijo - Portugal

PROCISSÃO POR MAR


 Montijo - Portugal

PALÁCIO REAL


Mafra

 

VELA


 Fortaleza - Brasil

ELA APOSTOU E GANHOU PORQUE FOI CAPAZ

Fortaleza - Brasil
 

CAIPIRINHA

Fortaleza - Brasil

SELVA DE CIMENTO


 Fortaleza - Brasil

ORDEM E PROGRESSO


 Fortaleza - Brasil

MAFRA - PALÁCIO REAL

 


Mafra faz parte do Distrito de Lisboa e está a cerca de 40 Km da capital portuguesa e o Palácio Nacional, também conhecido como Convento de Mafra, está situado neste Concelho.

Sua história começou a ser traçada quando o rei D. João V casado há mais de 3 anos com D. Maria Ana de Áustria não possuía herdeiros para dar continuidade a dinastia e em um encontro com o Frei Antônio de S. José, Frade Franciscano e D. Nuno da Cunha, Bispo Capelão-Mor, pediu que intercedesse a Deus por descendentes e, de imediato responderam: “Prometa El-Rei a Deus construir um convento na Vila de Mafra, que logo Deus lhe dará sucessão”.

Além deste fato que motivou sua construção, há mais outra fonte que poderia ter sido em decorrência de uma grave enfermidade e um pedido de cura ao Divino, o monarca fez um voto de construir um convento para a Ordem de São Francisco em Mafra. Uma das quais razões que sejam, o lançamento da pedra fundamental foi em 17 de novembro de 1717.

Inicialmente, o convento seria para 13 frades e por fim chegou a abrigar 300, mais um Paço Real, uma Basílica, hospital, e além disso uma suntuosa biblioteca com cerca de 30.000 volumes, entre o séc. XV ao XIX. A direção da obra foi de João Frederico Ludovice, ourives de formação, e com a ajuda dos produtos oriundos das colônias como o Brasil, o ouro e a madeira, contribuíram consideravelmente para sua construção. 

Mafra tinha tradição na área de arquitetura e engenharia, formavam profissionais e mão de obra especializadíssimas que posteriormente foram fundamentais para a reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755, inclusive o terremoto não fez grandes estragos nesta vila. Este edifício tremeu, dizem que balançou como embarcações nas ondas, mas permaneceu na sua magnificência.

D. João V custeava as despesas do convento denominadas “bolsinho” d’El-Rei que eram duas vezes ao ano, no Natal e no São João. Estas doações eram curiosamente compostas de 300 navalhas de barba, 1400 penas de escrever, 140 resmas de papel entre outras. E ainda, mensalmente fornecia 3 arrobas de tabaco. 

No núcleo conventual havia três enfermarias: Enfermaria dos Convalescentes, Enfermaria dos Noviços e a Enfermaria dos Doentes Graves. O rei pesquisou indagando por toda a Europa quais seriam as modernas regras de higiene que deveria seguir para que fosse um dos melhores hospitais do reino, a exemplo de quantas vezes deveriam mudar a roupa de cama. E, ainda, o monarca instalou uma botica, renomado laboratório farmacêutico.

Ao longo do palácio há belas dependências como a Sala de Diana, Sala de Caça, Sala do Trono, Sala de Jogos, entre muitos outros. Cabe destacar a Sala de Música, onde família real recebia seus convidados e está representado o retrato de D. Pedro II, Imperador do Brasil, como também, um de D. Maria Amélia de Beauharnais com sua filha Maria Amélia, a primeira foi esposa de D. Pedro I do Brasil.

Este magnífico palácio foi palco de muitos acontecimentos na história portuguesa, como também, foi associado a arte, educação da nobreza, festas religiosas, cavalgadas e a caça. Mais adiante o príncipe regente, futuro D. João VI, passava largas temporadas, posteriormente, a família real passou a residir no período conturbado que antecedeu a invasão francesa até este rei com sua corte ir para o Brasil.

Cabe ressaltar que de lá foram levadas inúmeras preciosidades para o Brasil como: pinturas, mobiliário, tapeçarias, porcelanas, peças de arte, os quais foram utilizados pela corte e a maioria não mais regressaram a Portugal, pois quando D. João VI retornou para seu país deixou seu filho como príncipe regente.  

Mais um fato importante vinculado ao local é que ficou associado ao fim da monarquia, pois D. Manuel II passou sua última noite no reino antes de partir de Ericeira para o exílio, em 05 de outubro de 1910. E, então, com a proclamação da república, o Paço Real foi transformado em Museu, denominado Palácio Nacional de Mafra, o qual já havia sido classificado como Monumento Nacional desde 1907.

Uma curiosidade é que um dos primeiros elevadores do país foi lá instalado a mando da Rainha D. Maria Pia de Sabóia, entre o térreo e o andar nobre da Galeria do Norte, tinha a capacidade para dez pessoas e era manobrado por 4 homens, conhecido como “vaivém ou caranguejola” pelos palacianos.

Visitar um palácio português é como vivenciar parte de nossa história entrando em um túnel do tempo, passeando por dentro de nossos livros escolares. Sempre nos encantará, provavelmente, alguns capítulos começaram a ser traçados em um destes belos recintos palacianos, em algum salão, até mesmo nos corredores, nos dormitórios, quem sabe…

Fevereiro 2021

Liliana Borges

 

CATEDRAL


 Friburgo - Alemanha

PRAIA DO FUTURO


 Fortaleza - Brasil

VOU SOZINHO


 Londres - Inglaterra

SAINDO PARA O MAR


 Costa da Caparica - Portugal

ESTÁTUA MEDITERRÂNEA

Fuengirola - Espanha

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

PARA UMA AMIGA QUE GOSTA DE POESIA E DE GATOS

Um poema de Vinícius de Morais

FATELA, EU?...


 Fatela - Fundão - Portugal

3000 VISITAS

 Desde o dia 21 de dezembro de 2020, até hoje dia 25 de fevereiro de 2021, o Blog teve, como podem verificar no contador de entradas que lá se encontra

3000 VISITAS




ERNESTO

 


Faz hoje um ano, parece que foi ontem, o tempo passa tão depressa que quando tentamos recuperar os pensamentos já se perderam na memória do tempo.

Mas há coisas que ficam, não se perdem, são absorvidas de tal forma que passam a fazer parte do nosso quotidiano.

Como ia dizendo, faz hoje um ano, e recordo bem, era uma sexta-feira soalheira, um pouco quente e eu estava recostado no banco do jardim, um pouco contemplativo sobre as águas do tempo, que em leves ondulares se iam diluindo em espuma nas paredes do cais.

As gaivotas, um pouco atrevidas, descansavam nas amuradas, indiferentes às correrias da garotada.

Foi quase por acaso, mas, reparei nela, talvez pela forma, um pouco excêntrica, como estava vestida. Na cabeça um enorme chapéu, de palha, amarelo, contrastava com duas enormes flores vermelhas.

Vestia uma espécie de túnica, da cor das flores, e nos olhos uns enormes óculos escuros, com umas armações de florinhas douradas.

Era um pouco surreal, parecia uma personagem tirada da Alice no País das Maravilhas, mas fascinou-me a figura e, embora disfarçando, atraia-me o olhar. 

Tentei encobrir, mas ela reparou, e olhando com um sorriso aberto cumprimentou-me:

- Boa tarde cavalheiro! Já me conhece? Deve conhecer, pois, eu estou aqui todos os dias, só nos dias de chuva me recolho, ali, na paragem do autocarro, tem que ser.

Fiquei Intrigado, pois isto tem que encerrar, decerto, uma história que a minha curiosidade quer conhecer.

Retribui o sorriso e fiquei sem saber, bem, o que dizer, mas arrisquei:

- Não me recordo de já a ter visto, é raro vir para estes lados, pois se viesse, decerto, já tinha reparado numa senhora tão simpática!

- Oh que gentil! Venho sempre, faltei uns dias porque a saúde me deixou, mas estou de volta! Só espero que ele não tenha chegado nos dias em que faltei, mas tenho a certeza que não, ainda se deve recordar da morada.

Tirou os óculos por um momento, devia ter sido uma mulher muito interessante mas, agora, um emaranhado de rugas e vincos mostravam os estragos que os anos fizeram. 

Voltou a colocá-los e fitou o horizonte, na procura de algo que apenas ela sabia.

Mas, arrisquei:

- Quem espera tão devotadamente?

- Desculpe não lhe tinha dito, espero o meu Ernesto! É o meu marido, deve chegar um dia destes e eu tenho que estar aqui, para o levar para casa!

Desculpe a minha ignorância, repliquei:

- Mas, ele, quando vier deve avisar, não é?

- Tenho receio que não, ele saiu muito zangado, e com razão, eu era uma parva com os ciúmes, ele é muito bonito e as mulheres não o largavam. Nesse dia discutimos e ele saiu de casa, para embarcar, era comissário num barco, e nunca mais voltou.

Dias não sei, não os contei, mas fez 12 anos em Maio.

Fiquei um pouco perturbado. Doze anos? É estranho é muito tempo!

- Mas Dona, ia eu dizer Rosete, desculpe:

- Sim, eu sou Rosete, sabia o meu nome?

- Não não sabia! 

- Mas o que lhe disseram na companhia a quem pertencia o barco?

- Foram simpáticos, muito simpáticos, mas devem ter pensado que eu era maluquinha. 

Na marinha não tinham, nem nunca tiveram um comissário com o nome do meu marido.

- Eu sei que não quiseram dizer, deve ter ido nalguma missão secreta, uma espécie de espião, é o que é! 

- Oiça lá, perguntei, como era mesmo o nome do seu marido? Eu fui da marinha, estou reformado mas lembro nome de muitos colegas:

-Todos o conheciam, era o comissário Ernesto da Silva Pilrito.

Conheci um, mas não é e, acho que, nunca foi da marinha!

- Que pena, disse ela, quando o vi a si até pensei que poderia ser o meu Ernesto, os mesmos olhos, o queixo voluntarioso, o nariz aquilino, tantas semelhanças mas, já vi que não é, o Ernesto tem um cabelo preto, bem cheio e o seu é branco e já um pouco calvo.

Mas gostei de o conhecer é simpático como o meu Ernesto.

Pobre senhora, pensei, à espera do nada, tal como eu que voltei, da guerra, e não sei quem sou.

Se calhar até me chamo Ernesto.

Mas não!

Não me lembro da senhora! 

Fevereiro 2021

Manuel Penteado

 

MERECIDO DESCANSO (APÓS PERCORRER 954 MILHAS NÁUTICAS, DESDE QUE NOS CONHECEMOS)


 O Noordam fundeado na baía de Calvi 

(9 de agosto de 2014)


DOURADO


 Ferragudo - Portugal

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

PESCA


Myanmar -  Pesca no lago Inle  

FIM DE DIA EM ALTO MAR


 Cruzeiro

QUARTOS COM VARANDA VIRADOS PARA O INTERIOR DO NAVIO


 Oasis of the Seas

CHEGADA À JAMAICA


 Jamaica

ILHA CARABANE


  Ziguinchor - Ilha Carabane - Senegal

CRUZEIRO

Egipto
 

PASSEIO AO BUGIO


 Rio Tejo

AEROPORTO


 Funchal - Madeira

FOGO DE ARTIFÍCIO


 Funchal - Madeira

FESTAS


 Funchal - Madeira

SENHORA DO MAR


 Fuengirola - Espanha

CHEIRA A VERÃO


 Fuengirola - Espanha

ESPELHO MEU


 Montijo - Portugal

VARANDA COLORIDA


 Alcochete - Portugal

SEMPRE FUI POPULAR


 Praia da Torreira - Concelho de Murtosa

MOLICEIROS


 Praia da Torreira - Concelho de Murtosa

O HOMEM DO MOLICEIRO

Praia da Torreira - Concelho de Murtosa

REGRESSO DA FAINA


 Quarteira

MENSAGEM A SEGUIR


 Flórida  - Cocoa Beach 

 Mais gente devia seguir estas indicações.... 

Se for à praia, deixe apenas as suas pegadas....

ARTE


 Gargantilha feita com massa e pérolas na exposição de Arte Moderna na Suíça

FORÇA INCONTESTÁVEL


A força dançante do mar comparada a força de dois homens que lutam por prazer, perto dos rochedos ao crepúsculo.

Calma/ força incontestáveis homem/mar-comparação....

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

SPACE CENTER

Flórida

Centro Espacial John F. Kennedy (KSC) é o porto espacial de lançamento de veículos espaciais da NASA localizado no Cabo Canaveral, na Ilha Merritt, nos Estados Unidos. O local se localiza entre Miami e Jacksonville. Ele possui 55 km de comprimento e cerca de 10 km de largura, cobrindo uma área de 567 km². Cerca de 17 mil pessoas trabalham no local. Existe um centro de visitantes e passeios públicos, sendo o KSC um dos principais pontos turísticos para os visitantes da Flórida. Devido ao fato de grande parte do KSC ter limites para seu desenvolvimento, o local também serve como um santuário ecológico, possuindo apenas 9% de seu terreno desenvolvido.

As operações são atualmente controladas do complexo de lançamento 39, localizado no Edifício de Montagem de Veículos. Seis km a leste do local de construção dos veículos estão duas bases de lançamento. 8 km ao sul está localizada a Área Industrial KSC, aonde muitas das construções de suporte do centro estão localizadas, bem como as centrais administrativas.

As únicas operações de lançamento do Centro Espacial Kennedy são no Complexo de lançamento 39. Todas as outras operações de lançamento ocorrem na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral (CCAFS), a qual é operada pela Força Aérea dos Estados Unidos.

AINDA BEM QUE ÍAMOS DE CARRO


 S. Francisco